sábado, 7 de junho de 2014

As lembranças e o adeus.

Senti meu coração se partindo em milhares de pedaços, como um vaso de vidro que cai no chão. Senti um aperto no peito e uma vontade imensa de chorar, como se estivesse cravando um punhal nas minhas costas. E na verdade, eu preferiria mil vezes um punhal nas costas, do que essa sensação de coração partido.
Pela milésima vez.
Por você.

Eu tinha esperanças de que ficaríamos juntos, e que dessa vez seria realmente pra valer.
Eu apostei todas as minhas fichas em você, ou em nós, e perdi.

Esse lance de amor parece mesmo um jogo, não é? Arrisquei minha sorte e depositei meus sentimentos nessa possível relação que só poderia mesmo existir em minha cabeça.
A máquina de bichinhos de pelúcia nos ensina a maior lição da vida: Não apostar todas as fichas de uma vez só.

O mais engraçado é que a maior culpa por esse sofrimento não é seu. É meu.
Pela milésima vez em seis anos eu me iludi com você.
Essa coisa de criar expectativas é um saco mesmo. E por mais que a frase "Não crie expectativas. Crie borboletas." seja real, nós nunca damos a devida atenção. Principalmente eu.


E eu ouvi dizer que você mudou. Você seguiu com seus caminhos, e eu também. Mas eu não consegui superar essa lembrança de você.


Uma vez li que toda pessoa que entra na nossa vida tem um lugar especial. E com você não é diferente.


Você foi diferente de todas as outras pessoas que conheci e criei sentimento. Você foi aquele sonho que se tornou real, mas tão real, que agora é apenas uma lembrança. Mais uma lembrança das quais não quero esquecer jamais, mas também não quero lembrar sempre.


Mas sinto que, mais do que nunca, chegou a hora de deixar para trás uma parte do meu passado.

Enterrar lembranças e sentimentos nunca foi meu forte, mas preciso a aprender.
Às vezes a gente precisa sofrer para aprender a valorizar à si mesmo.

E eu queria lhe agradecer, por todos esses sentimentos e todas essas lembranças que só você me proporcionou. Queria agradecer por ser a maior inspiração do meu futuro livro, e por me lembrar de nunca colocar o nome do meu filho o mesmo que o seu, por mais lindo que ele seja. Obrigada pelos seus imensos sorrisos e seus imensos e frios abraços. Isso me ensinou muita coisa, principalmente que o amor da nossa vida não é obrigado a nos amar.

Você sempre será o cara que mais me causou borboletas no estômago, que aliás, estou vomitando-as agora mesmo.
Você foi, e sempre será, a minha doce lembrança.
Mas adeus.
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