quarta-feira, 14 de junho de 2017

Buscando Pinheiros



Eu não gosto de frio. Mas se tem uma parte boa no meio disso tudo é, sem sombra de dúvidas, o prazer de poder tomar chocolate quente sem ter que ligar o ventilador, e não acordar de madrugada suando – apesar de amar dormir de janela aberta. 
A parte ruim disso tudo é que o frio não tem limites. Uma hora está calor, outra hora, do nada, vem aquele frio grande que faz a gente tremer o corpo todo e se encolher na coberta. 
Mas a pior parte, sem erros, é a cena em que animais passam frio nas ruas e morrem, assim como as pessoas. Pesado, né?

Mas, falando de coisas boas, um dos meus momentos preferidos no inverno é: tem pinheiros ♥
Dias atrás, descobri um lugar bem legal onde moro.
Fui pela primeira vez – pasmem –, no Parque Ecológico do Taboão, que fica num lugar muito muito distante da minha cidade – mas dentro da cidade!
Sabe quando você nem se lembra que esse pedaço de terra existe? Pois é. É tipo assim mesmo.
Começa com uma estrada de terra, de asfalto ruim, pedra, ponte de madeira, casarões abandonados, folhagem nativa, e tudo mais, acho eu que  estrategicamente abandonada, para evitar que o acesso ao parque seja fácil.

Chega a parecer cenário de filme de terror, não é mesmo?
Minha irmã deu a ideia de me aproximar para ver o que era e tal, mas quem disse que a coragem bateu na porta? 
Sempre que vejo cenários assim, imagino aquele filme It - A Coisa, sabe? Tenho um pavor imenso, uma repulsa tão grande e um medo de palhaço, que chega a ser assustador. 
Capaz mesmo que eu ia entrar, né?

Tive a sensação de estar em um filme. De novo. 
E para melhorar, o dia estava frio. Bem frio e nublado. Maravilha, né?
O parque nesse dia estava vazio. Gosto e não gosto de estar em lugares abertos vazios. Sempre tenho a sensação de que vai rolar um remake de algum filme de terror, e sempre imagino alguém correndo atrás de mim, cortando meu braço, minha mão, ou me matando de forma lenta e dolorosa.
Credo.
Esses pensamentos invadem minha mente também quando estou sozinha em casa e sou obrigada a sair no quintal. Sou obrigada mesmo, porque de livre e espontânea vontade eu só saio para olhar o céu quando é dia de Lua Cheia ou quando o céu tá lotado de estrelas. Assim fica insustentável ficar dentro de casa, não é mesmo?
Mas, enfim, que estradão, né? ♥

Pelo caminho colhi essas pinhas. 
Mais um montinho de pinha que vai pra coleção de pinhas que tenho em casa.
Já disse que sou apaixonada? Pois é. Tenho uma coleção grande – porém pequena – de pinhas e conchas, de diferentes tamanhos, formatos e cores. Aí sempre que vejo uma, pego para guardar de recordação, ou só pra encher o pote mesmo! 😸


A vantagem do parque estar vazio, é que até deu pra rolar uma sessão de fotos – mesmo a vergonha estando nível 100%!. 




Adoraria acrescentar que no meio disso tudo, ainda fomos em Aparecida, dar uma volta pela Basílica Velha, lugar que não íamos há, tipo, anos! 
Foi uma experiência super legal. ♥



É incrível como a gente não conhece nossa cidade e os lugares próximos à ela, não é mesmo?
E isso se torna mais esquisito ainda quando a gente mora no interior, e em cidade pequena.
Poxa! A cidade já é pequena, e é surpreendente como não conheço ela! 

E assim, com todas essas descobertas dos últimos dias, fico cada vez com mais e mais vontade de sair para "descobrir" lugares assim nas minhas férias – que sabe lá quando será.

Bem amor, né?


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