terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Nostalgia anual



A nostalgia resolveu aparecer por esses dias.
Fim de ano e dá uma dor no peito. Dor esta diferente das outras que já tive. 
Pela primeira vez, há tempos, me desesperei por não ter feito nada, absolutamente nada de produtivo durante este ano que se passou.
Desesperador.
Choro, decepção, frieza, perda, fracasso.
Tantas coisas aconteceram, tanto ruins, quanto boas. 
Enxuga daqui, limpa dali, cavuca, cavuca, e é possível encontrar algumas coisas boas que aconteceram ao longo deste ano....

Com tanto tempo ocioso, uma das coisas que mais fiz neste 2017 foi escrever cartas.
Através do grupo "Cartas para Amelie", da @DonnaGrossi, pude descobrir novas pessoas, as quais três em especial se tornaram minhas amigas. Foram as que eu mais me correspondi, e estendi a conversa pelas redes sociais.
Carinho imenso pela Isa, Marise e Fer.
Puro amor! Cada troca bacana de cartas, de "mimos", de surpresas, de f e l i c i d a d e ! Inexplicável a sensação e alegria de poder compartilhar um pouquinho deste ano com essas meninas!



Uma das maiores felicidades deste ano foi a vinda da Lollo pra casa. 
Ela chegou em Abril, mesmo a contragosto do meu pai. 
Adotamos a Lolla na esperança de trazer alegria pra casa, e pra minha irmã. Ela havia sido jogada de uma caminhonete, dentro de uma caixa de papelão com seus outros irmãos, em um dia chuvoso, na porta de um bar. Graças a Deus o rapaz e a sua filha resgataram os filhotes e os colocaram para adoção. Alguns já haviam sido adotados, e sobrou a Lolla e sua outra irmã. 
Eu a descobri através do site da UPA, e foi amor à primeira vista
Antes de ser Lolla, ela era Mel. 
Mas, agora tanto faz. O que importa é que ela é um amor, uma doçura, que adora comer, correr pelo quintal, morder bolinha e ficar na chuva! 



2017 me trouxe uma coisa chamada: preguiça.
Mas dessa vez com mais intensidade.
Perdi metade do meu Herbário, mas consegui recuperar alguns exemplares.
Isso me fez sentir uma pontadinha de orgulho lá no fundo do peito!



Não teve MAR, mas teve cachoeira e um pouquinho de natureza.
Não é a mesma coisa, mas deu pra enganar a cabeça (mas não o coração!)



Vinte e quatro anos.
Vinte e quatro anos sofridos, legais, bonitos, decepcionantes, inesquecíveis e cheios de histórias boas e diferentes para comemorar!
Comemorar em família também!
Graças a Deus que ao menos UNIDA a família permaneceu!



Conectando com o interior, com Deus, cheio de amor.
Pude conhecer a minha fé, o meu Deus, o Deus do impossível, os meus limites e a felicidade que é saber que quando mais precisei, Deus estava lá, E quando "não precisei", também!



Dois mil e dezessete foi um ano de crescimento.
Crescimento como pessoa, como amiga, filha, irmã, mulher.
Foi o ano em que eu me desliguei e larguei mão de coisas materiais. Claro que sou consumista, que ainda compro coisas que não preciso, que não tem motivo, mas aprendi a dar menos valor ao material, e mais valor às experiências.

Este ano conheci pessoas que marcaram a minha vida e jamais irei me esquecer delas. Pessoas pelas quais tenho carinho, amor e amizade. Pessoas que adoraria ter na minha vida pelo resto dos dias!

2017.
Um ano de crescimento, evolução!

Obrigada, Deus!


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