sexta-feira, 3 de agosto de 2018

Coisas que os olhos capturam, mas as câmeras não


Em Julho eu vi Marte.
E vi também Júpiter.
E ainda vi o eclipse.
O maior eclipse lunar do século.
Vi Lua Cheia.
Vi Lua de Sangue.
Vi o céu escurecer aos poucos.
Mas também vi o céu nascer.
E escurecer de novo, e a chuva cair.

Vi minhas árvores preferidas.
Colhi pinhas.
As abracei.

Vi um tucano voando pelo céu do centro da cidade.
Um não. Dois tucanos. 
E mais uma infinidade de pássaros. Até garça!

Vi (e estive) com amigos queridos, que sentirei saudades.
Vi gente que gostaria que tivesse me visto também. 

Vi a estrada aparecendo a cada curva que o carro fazia.
Vi o sol entre as árvores, em uma sutil aparição no Domingo.
Vi folhas caídas, anunciando que em breve a Primavera chegará.

Vi, e senti o amor de Deus.
Vi sua bondade, sua compaixão, sua misericórdia.

Abracei. 
Chorei.
Perdoei.
Amei.
Senti que sou amada, querida, amiga.

Senti coisas boas, tão boas e puras, que câmera nenhuma pode capturar...

Só o coração. 









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