quarta-feira, 1 de agosto de 2018

Fragmentos de Julho


Já passou o meio do ano, e ainda não concluí metade das coisas que gostaria de ter concluído ainda no primeiro semestre.
Como a caminhada, por exemplo. Como ler cinco livros. Ou dois.
Arrumar meu guarda roupa.
Fazer algo significativo...


A parte boa de Julho, digo, extremamente boa, foi não ter ficado um dia sequer com a rinite atacada.
Mas, isso não significa que os dias foram tão belos e fáceis assim.
Comecei um tratamento para este problema (o qual já parei), mas o remédio causou fortes reações, e eu tive dores de cabeça durante dezoito dias, além de ter meu corpo inteiro cheio de pelotinhos, e também muito mal estar, dor no peito e náusea. Não foi fácil.
Fácil mesmo foi observar a paisagem do parque da cidade.


Uma outra delícia deste mês - outra, mas tiveram muitas! - foi o almoço em família no sítio do meu namorado.
Às vezes eu não gosto da "roça", mas a verdade é que ela é inspiradora, e acalma o coração, aquieta os pensamentos e ajuda a organizar a mente quando tudo tá uma bagunça... 


As fotos de cemitério foram atualizadas! E a dor no peito também.
Vocês também ficam desesperados pensando que um dia nada disso vai existir, que a gente vai morrer, e que isso e aquilo? Tenho fé em Deus, mas sou de carne, e dá um desespero quase sempre!
Mas, gosto de ir no cemitério pela calmaria. 
E, claro, pelas pinhas. 
Encontrei tantos modelos diferentes de pinha neste mês, que até guardei num potinho, literalmente, pra conservar até conseguir (ter coragem de comprar) um verniz para elas. 


Cartas.
Boas e doces cartas chegaram, aquecendo o coração, e outras foram enviadas, para aquecer o coração de outros. 
Há tempos eu não escrevia cartas para pessoas novas, pelo simples motivo de: elas pedem cartas, mas não mandam respostas. Isso me deixa triste, sabe? Todo esse lance de carta tem um custo, tem um tempo, e principalmente, uma dedicação. Não é fácil nos dias de hoje, com tanta tecnologia, a gente ter coragem de sentar numa cadeira, pegar um papel e uma caneta, e escrever para alguém. 
Meu coração se entristece cada vez que uma carta é enviada e nunca respondida. Mas, se enche de alegria quando o carteiro passa e a coloca por debaixo da porta! 
Puro amor! 


Também teve aquele ensaio fotográfico felino feito dentro de casa hahaha Eu simplesmente amo meu quintal, e a forma como ele "se expressa"! 


Em Julho tive uma semana de férias, que nem foram tão férias assim.
Em um dia só quis tentar arrumar minhas coisas, escrever um poema, uma carta, fotografar o jardim, arrumar o herbário, mas, no fim, só criei bagunça. 
Acontece, né.


Eu e minha irmã, depois de tanto tempo, saímos juntas e sozinhas para fotografar alguns lugares.
Escolhemos fachadas de casas antigas.
Apesar da experiência não ter sido concluída com sucesso, rendeu uma tardezinha gostosa. 


Outra coisa maravilhosamente incrível foi a notícia que nossos amigos do Sul viriam para cá. Assim, um monte de uma vez só! 
Parecia até mentira, mas eles vieram, ficaram por aqui, mas já foram embora.
Foram embora e deixaram uma saudade imensa no coração, e um gostinho de "Espero te ver em breve!".
Ainda fomos dar um passeio numa cidade chamada São Lourenço, em Minas Gerais, pertinho de casa. Foi a minha primeira vez dirigindo em solo mineiro, nas curvas acentuadas de Minas, com paisagens lindas. Não sei o que me tirou mais o fôlego: a paisagem, a realização de estar dirigindo nessa estrada (afinal, meu sonho de criança!), ou o sufoco que passei na estrada, porque, PELO AMOR DE DEUS, COMO TEM MOTORISTA IMPRUDENTE! SOCORRO! SOS!
Gratidão a Deus por esse encontro! 


Teve também a última #selfie sem maquiagem e com cabelo parcialmente longo (e sujo, pois: faxina, né mores), porque eu cortei ele, e já quero chorar! 

Que mês incrível!
Por mais dias de Sol fresquinho, amigos, amor e bondade no coração das pessoas.

Que Agosto seja um mês doce e incrível para vocês!
Não fume. 
Não maltrate os animais. 
Coma morango. 
Não beba vodca.
Ame seus pais e irmãos. 
Seja feliz. 


Doce mês! 


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