quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O melhor que pude

(♪) Fiz o melhor que pude. Disse que eu morreria por você.
E eu poderia.
Mas eu afoguei todos esses sentimentos numa inundação. Preciso saber se você está aqui. Se você está ouvindo minhas preces.
Minhas lágrimas parecem gotas de chuva através da lama. Como eu iria saber que há um ano atrás eu teria de ler as entrelinhas, e todas as mentiras e é por isso que sempre que adormeço meus sonhos são assombrados, e sempre que fecho os olhos eu não estou sozinho. E sempre que eu choro eu estou de volta onde você queria.
Eu tento afogar, então mais um vai abaixo.



Hoje faz um mês que o Thell disse que sentia algo por mim. 
Daqui há dois dias fará um mês que não estamos mais nos falando.

Eu fiz o melhor que pude.

Menti. 
Acho que menti o tempo todo. 
Menti quando disse que ele não fazia diferença, ou que eu não sentia falta dele, ou coisa parecida. Mas a cada noite que chega, eu lembro de algumas coisas. 
As noites "com ele" passavam tão rápidas. 
Agora, as noites estão passando lentas e tediosas e eu quero morrer com isso.

Não choro. 
Não choro mais. 
Mas já chorei. E demais.
Sei que não terá mais volta. E eu não sei bem se quero isso. 
Me faz falta ele, as conversas, a amizade, sei lá. Sabe quando você sente falta de um amigo que te faz rir? Que te faz feliz? Que te faz sentir amada?

Agora eu preciso dar um passo de cada vez. 
Me sinto estranha. 
Me sinto vazia, mas tudo bem. 
Tudo vai passar. 
Se não passar, tudo bem. 
É assim que era pra ser.
Ou não.
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