Li e reli nossa conversa, inúmeras vezes, na tentativa, frustrada por sinal, de entender o que poderia ter acontecido para você ter partido assim, de repente.
Fiz questão de colocar a nossa música para tocar, tentando lembrar de cada detalhe daquele dia e poder perceber "onde foi que eu errei".
Mas... desnecessário.
Não fui eu quem errou.
Foi você.
Fiz questão de colocar a nossa música para tocar, tentando lembrar de cada detalhe daquele dia e poder perceber "onde foi que eu errei".
Mas... desnecessário.
Não fui eu quem errou.
Foi você.
Nós sempre nos demos muito bem. Nós éramos grandes e bons amigos. Nós éramos parecidos demais. Nós compartilhávamos das mesmas situações. Nós gostávamos dos mesmos filmes e, incrivelmente, dos mesmos personagens.
Nós tínhamos tudo para dar certo. Mas por quê não deu?
Eu havia fechado meu coração, pela milésima vez, e não estava disposta a abri-lo tão cedo.
Mas aí você chegou. Ou seria certo dizer voltou? Afinal, você nunca partiu antes, apenas tinha sumido, por um longo tempo.
Acontece que eu já tinha me acostumado com sua ausência, sua frieza, sua falta de carinho e atenção. Na verdade, penso eu que você nunca gostou de mim para valer. Apenas gostava por tabela, ou aprendeu a gostar, por causa da convivência.
Acontece que eu já tinha me acostumado com sua ausência, sua frieza, sua falta de carinho e atenção. Na verdade, penso eu que você nunca gostou de mim para valer. Apenas gostava por tabela, ou aprendeu a gostar, por causa da convivência.
É difícil quando você gosta de um cara e esse cara te despreza.
Aliás, não sei por que cargas d'água você sempre me desprezou tanto. Talvez porque eu nunca fui bonita, e sempre te dei atenção; nem delicada ou meiga. Não é mesmo? Não eram essas suas palavras sobre mim?
Mas que culpa tenho eu se gosto de jogos de videogame e prefiro Batman a Barbie? Que culpa tenho eu se sou o contrário da garota que você sempre gostou mas ela sempre te desprezou?
Eu estava acostumada com a sua ausência, até você voltar. Eu já havia me acostumado e estava, de certa forma, conformada com a situação. Eu sabia que você jamais seria meu.
Mas você voltou. Lembro-me bem de quando você deu sinal de vida. Você causou as mesmas sensações que me causou quando te vi pela primeira vez naquela primeira segunda-feira depressiva de Fevereiro de 2009.
Já se passaram cinco anos, e você ainda continua me causando borboletas no estômago.
Já se passaram cinco anos e você continua me deixando sem palavras quando me olha na boca. Já se passaram cinco anos e você continua me deixando com bochechas vermelhas quando você me olha nos olhos, sem pronunciar uma palavra.
Já se passaram cinco anos, e eu ainda gosto de você. Já se passaram cinco anos, e eu ainda sonho com nós dois, juntos.
Já se passaram cinco anos, e eu ainda quero você.
Já se passaram dois meses desde a primeira vez que ficamos juntos.
Por instantes, eu realmente acreditei que você havia voltado de verdade, e que dessa vez nós finalmente daríamos certo. Você disse todas as coisas que eu queria escutar saindo da sua boca. Você disse todas as frases que eu sempre sonhei ouvir, sem nem precisar seguir o roteiro que eu criei sobre nós dois, caso um dia eu fosse escrever um livro ou fazer um filme sobre nossa história.
Para mim, você havia mudado. Para mim, você era aquele cara doce, simpático, atencioso e carinhoso que eu sempre sonhei em ter por perto. Você era aquele você, que eu sempre quis.
Mas é como dizem, "Inundações são passageiras. Períodos extraordinários também".
E então, você voltou a ser quem você sempre foi. E foi-se embora.
Mas você voltou. Lembro-me bem de quando você deu sinal de vida. Você causou as mesmas sensações que me causou quando te vi pela primeira vez naquela primeira segunda-feira depressiva de Fevereiro de 2009.
Já se passaram cinco anos, e você ainda continua me causando borboletas no estômago.
Já se passaram cinco anos e você continua me deixando sem palavras quando me olha na boca. Já se passaram cinco anos e você continua me deixando com bochechas vermelhas quando você me olha nos olhos, sem pronunciar uma palavra.
Já se passaram cinco anos, e eu ainda gosto de você. Já se passaram cinco anos, e eu ainda sonho com nós dois, juntos.
Já se passaram cinco anos, e eu ainda quero você.
Já se passaram dois meses desde a primeira vez que ficamos juntos.
Por instantes, eu realmente acreditei que você havia voltado de verdade, e que dessa vez nós finalmente daríamos certo. Você disse todas as coisas que eu queria escutar saindo da sua boca. Você disse todas as frases que eu sempre sonhei ouvir, sem nem precisar seguir o roteiro que eu criei sobre nós dois, caso um dia eu fosse escrever um livro ou fazer um filme sobre nossa história.
Para mim, você havia mudado. Para mim, você era aquele cara doce, simpático, atencioso e carinhoso que eu sempre sonhei em ter por perto. Você era aquele você, que eu sempre quis.
Mas é como dizem, "Inundações são passageiras. Períodos extraordinários também".
E então, você voltou a ser quem você sempre foi. E foi-se embora.
Eu não gosto de sentir saudades. Eu não gosto de sentir saudades de você. Sinto que ainda não me acostumei com sua ausência.
Mas eu já aprendi uma vez, e sei que irei aprender novamente, como de costume.
Um dia, irei construir um castelo, com todas as pedras que você um dia me atacou, repleto de todos os ladrilhos e cacos de vidro de quando construí uma proteção para o meu coração, e você quebrou.
Aliás, sabe aquelas borboletas que você me dava no estômago? Então, eu estou começando a vomitá-las agora mesmo.