terça-feira, 27 de dezembro de 2016

Anedotário

Se eu pudesse voltar no tempo e mudar algumas coisas, com toda a certeza do mundo, eu mudaria. Mas como não posso, sigo aqui, nessa aflição danada, nessa incerteza, cheia de dúvidas, de questionamentos, de medo e apreensão. 
Esses últimos dias estão sendo difíceis. Difícil para dormir, para se concentrar, para pensar e caminhar. 
Meu estágio acabou, e parece que com ele acabou também a minha coragem de caminhar. Céus! Que vergonha. Quase um ano de sacrifício indo pro ralo por preguiça e falta de coragem. Na verdade, é sono e cansaço acumulado, mas que tá pesado.

Para tentar acalmar o coração e a cabeça, me aventurei de novo na arte de fazer cartas. 
Seria ótimo se o carteiro colaborasse e aceitasse minhas cartinhas volumosas. 
Eu insisto em fechá-las com flores, e eles insistem em recusá-las...

Poderia até trocar, mas...

... ficam tão fofinhas, não é mesmo? ♥



Andei recebendo cartas, e um mimo.

Recebi esse livro da Donna, e confesso que estou esperando 2017 para preenchê-lo!
Muito amor.

Inspirada, resolvi mandar um presente para ela. Mas até agora, o Correios anda me barrando. Me barraram nos envelopes, nos embrulhos e até mesmo nas caixas. Não sei. Não consigo entender, e só quero chorar. #LiberaCorreios!

Fiquei com insônia por uns bons dias, até que sábado atrás resolvi dar um jeito nisso.
Arrumei o quarto, dei uma ajeitadinha na bagunça, e tentei esquecer de algumas coisas.
Mas é difícil controlar o corpo, quando a mente tá uma doideira só, né?


Colocando em prática as coisas na calada da noite.

Alguns envelopes prontos que servirão de abrigo para cartinhas de Ano Novo.
Isto é, se o carteiro deixar passar, não é mesmo?


Seria ótimo saber se minhas cartinhas chegaram ao destino final. Então, se você recebeu uma cartinha minha, por favor: ME AVISE! Fico com o coração apreensivo, pois estou cansada de extravios.

A vida é um emaranhado de aprendizados, não é mesmo?
Há muito tempo atrás, em 2014, fiz pela primeira vez meu Herbário para a faculdade, e simplesmente me apaixonei. Minha paixão por flores só cresceu, e desde então venho colhendo flores e folhas para confeccionar o meu.  
Mas, a inexperiência é algo fantástico, né. Com ela a gente só tem a ganhar: ganhar experiência, conhecimento e vontade de aperfeiçoar cada vez mais. Ou apenas vontade de largar a merda toda para trás.
Coloquei uma flor de Hibisco para secar em um dos meus livros favoritos: As Chaves do Reino - Senhor Segunda Feira, de Garth Nix.
Não coloquei nenhum tipo de proteção, nem folha, nem papel extra, jornal, e essas coisas. Foi assim, simplão mesmo, e tal. 
Resultado: perdi o livro.
Contrapartida: ganhei um resultado lindo de uma flor seca.

 Dois pesos. Duas medidas.
Adorei o resultado.

Um dos motivos pelo qual meu Herbário está empacado é: não saber o nome de todas as flores.
Apesar de ser Bióloga, meu conhecimento em Botânica é raso, comparado à minha paixão por tal. Falta de tempo tem sido o fator determinante para que eu não me dedicasse tanto à isto, e a escassez de produtos acessíveis para a identificação correta das flores.
Eu não estou disposta a pagar R$ 199,00 em uma enciclopédia botânica, sem nem ao menos poder ver como ela é.
Ainda não estou disposta.

Mas, na véspera de Natal, arrumando o armário em busca de uma toalha natalina, encontrei este livro. 
Não sei de quando é, nem de onde veio. Lembro que há muito tempo atrás eu vi ele no mesmo armário, e hoje, talvez quase um, ou dois anos depois, ele continuava no mesmo armário, no mesmo lugar, perto dos mesmos panos e tudo mais.
Bom, se ninguém usou até agora, acho que não irão usar pelos próximos meses, não é mesmo?


São "apenas" trezentas plantas e flores, mas eu adoraria que fosse umas mil! hahahahaha
Espero agora poder colocar em prática a identificação das flores, e quem sabe continuar com o andamento do Herbário.

Um desejo para o próximo ano: Criar terrários! <3


A serenidade no rosto de quem está temporariamente de férias.


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