"Afinal, você escreve pra quê? Pra quem?"
Sempre ouço essa pergunta quando digo que tenho um blog, e que escrevo textos desde os meus quinze anos.
Sempre me questionam pra quê fico escrevendo "tantas baboseiras" por aqui, e perguntam também se algum desses textos aqui é pra alguém.
Mas a verdade é que...
São meus textos, meus pensamentos, minhas histórias, meus inúmeros personagens.
São meus sentimentos, meus contextos, minhas ficções.
É um alívio para meu corpo e cabeça, afinal, quando escrevo, sinto que tiro um peso das costas...
Me alivia, me acalma, me alegra.
Me faz sentir viva!
Uma das coisas incríveis que aconteceu comigo depois de começar a divulgar textos do blog em formato impresso (o tal "kit", que contém: um livreto com as crônicas mais lidas por aqui; marcadores de página; tags com poesias; calendário; lembrete; cartão postal, e flores secas), foi ter o feedback de pessoas bacanas (outras desconhecidas, inclusive), dizendo que meus textos são leves, doces, sinceros, e bota mais adjetivo aí!
Isso me fez lembrar quando um amigo me disse que meus textos eram como textos de adolescentes apaixonadas, e era preciso mudar, afinal, "as pessoas gostam de ler coisas reais". - Acorda pra realidade, menina!
Isso também me fez lembrar de uma amiga dizendo que eu escrevia muito, e precisava cortar textos pela metade.
Era muito excesso, exagero, desnecessário!
Também me recordei dos inúmeros comentários que recebi no blog, em anônimo, outros não, dizendo que meus textos não eram "lá aquela coisa, né", mas "dava pro gasto", "dava pra distrair", ou simplesmente que eram uma bela bosta...
E também teve a outra vez que eu mesma me desprezei, me critiquei, e quase me abandonei.
Mas depois de tanto tempo, dando tantas voltas, e desculpas, percebi que não posso esconder quem sou: uma adolescente, ainda que no corpo de uma adulta, completamente apaixonada por romances, clichês, e em busca de uma verdadeira história de amor, dessas de cinema, roteiro de livro.
Por mais que eu tentasse fugir, tentasse esconder, disfarçar, tentar mudar... não consegui.
Não deu.
Não era pra ser.
Não deu.
Não era pra ser.
É pra ser assim.
Eu, agora aos 25, escrevendo com o mesmo coração dos 15, apaixonada, imaginando e criando histórias de amor, dramática, sonhadora, e compartilhando por aqui, sempre!
Esse ano o blog completa ONZE ANOS!
Onze anos resistindo e existindo!
Onze de amor, decepção, e muito choro.
Onze anos me apaixonando! Me decepcionando! Me surpreendendo! Me superando!
Imaginando, pensando, escrevendo, vivendo minha essência,com meu ser, meu amor, meu dom
A gente até sai do amor - tentando publicar uma coisa ou outra diferente por aqui -,
mas o amor não sai da gente!
Escrevendo, e resistindo! ❤