terça-feira, 2 de outubro de 2018

Fragmentos de Setembro


Setembro. Mais um mês que passou rápido, escorregando pelos meus dedos. Mais um mês em que o desespero bateu à porta, mas a calmaria, que vem de Cristo, se achegou e sentou ao meu lado.
O clichê de sempre, "os dias andam voando!", está cada vez mais real. 
São mais três meses, e, 2019! 
Céus!

Esse mês teve almoço em família, mesmo faltando pessoas da família.
E é nessas horas que eu fico a pensar que cada vez mais a família se afasta, fica pequena, distante, mas, que ao mesmo tempo, ela cresce também. 
Tenho uma "sorte" tão grande por namorar um cara que faça parte de uma família tão acolhedora, que dá até gosto de passar horas e horas juntos, pois o tempo voa, a conversa flui, e o amor só aumenta!
E tem um sítio lindo pra ficar enquanto tudo isso acontece!




Uma coisa que eu descobri que amo fazer: fotografar sem que a pessoa perceba.
É claro que, depois de perceber, eu peço pra fazer outra pose, porque, o cenário e o modelo geralmente colaboram demais. 
E eu realmente estou apaixonada por isso!



Ainda no sítio, encontrei uma flor com um buraco no meio em forma de coração.
É nessa hora que eu tenho certeza mais que absoluta que a natureza é divina, é demais, é sensacional!



Vocês também guardam no coração algum lugar especial? 
Porque eu guardo!
Guardo com muito amor e carinho no peito o Parque Municipal da minha cidade. 
Talvez porque lá seja um lugar silencioso, calmo e repleto de pinheiros, e também porque me sinto feliz e Bióloga! 
Em Setembro convenci o boy - o que particularmente não é algo difícil, pois ele topa tudo! - a dar uma volta por lá comigo! Estava um dia lindo, com temperatura amena, brisa leve e Sol iluminando o caminho.
Puro amor! 



A Primavera FINALMENTE começou, e meu coração se transbordou de amor! 
Aqui em casa as flores começaram a dar as caras no quintal de casa. As orquídeas simplesmente se multiplicaram, assim como as rosas, e outras flores. 
Cada vez que passo um Domingo tranquilo no quintal de casa, me surpreendo com os detalhes que sempre passam despercebidos devido a correria do dia a dia.
Registrei essa belezinha aqui no jardim, ainda pequena, prestes a desabrochar de vez, mas toda doce e delicada!



Caminhei!



Fui com meus pais e irmã para Holambra.
Foi uma viagem boa, e interessante, apesar dos pesares e de tudo, foi doce. E florido!



Comecei várias cartas.
Não terminei nenhuma.
A carta recebida de Agosto continua parcialmente intacta: aberta, porém não lida. 
Não passei sequer o olho por uma única folha, e me sinto péssima por isso.
Mas o coração não está bem. A mente não está bem. Os pensamentos não estão bem. Nada está alinhado como antes. Nada está encaminhado como antes. Nada faz sentido.
Sem vontade, sem ânimo, sem interesse. 
E, que problema isso! 
Não sei como resolver essa preguiça e esse bloqueio que apareceu em mim nos últimos meses, assim, de repente, e talvez sem explicação. Realmente não sei como fazer para reverter esse quadro e jogar de lado todo esse peso que sinto em minhas costas, meus ombros, e minha cabeça.
Parece que vou surtar!
Mas, ao mesmo tempo sinto falta de cativar amizades, de trocar histórias, de compartilhar o dia a dia, os acontecimentos...
Mas, também parece que sempre falta algo. Falta tempo, falta ânimo, coragem, assunto.
Tanta coisa para falar, conversar, compartilhar, mas parece que nada quer sair daqui de dentro.

Que desespero!



Tive, mesmo que por algumas noites, porque, né, gato é um bicho complicado, mas muito maravilhoso, a companhia da Ísis para dormir.
Minha mãe diz que é porque me mexo muito na hora de dormir, mas a verdade é que acho que ela não gosta de mim.
Paciência, né.



Revirando algumas caixas em casa, buscando algo do qual eu nem lembro mais o que era, encontrei essas fotos no álbum de fotografia da família.
Que saudade sinto, primeiramente, da minha avó. Que saudade sinto de ir em sua casa e dar um abraço nela. Que falta sinto de seu olhar, seu sorriso, seu beijo, e suas broncas.
Como eu queria voltar no tempo!
Saudade também sinto do meu tio e das minhas primas.
Lembro que éramos uma família feliz, unida, e comprometida com o desafio de permanecer "juntos" mesmo com a distância. Não sei em que momento da vida a gente se perdeu, , deixou de ser próximo e ser amigos, ser uma família, mas sei que foi só agora que percebi que "acabou", e tenho medo de ter realmente acabo para sempre, e nunca mais esse vínculo vier um dia a existir entre nós.
Saudade.



Que Outubro seja um mês doce, leve e gostoso de curtir.
Que seja um mês de amor, de doação, de entrega, e de amigo.
Que seja puro amor!

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