Choro, desespero, ansiedade, medo, tristeza, alegria, realizações...
Que intenso ser adolescente aos 30.
Que intenso ser adolescente aos 30.
Há um ano, estava tendo a pior crise existencial da minha vida.
Dois dias antes do meu aniversário de 30 anos, estava no cemitério no dia de Finados, sem perspectiva alguma, e andando pelos corredores, olhando os túmulos e gavetas, comecei a imaginando que eu poderia estar em um daqueles túmulos que não faria diferença.
Dizem que era reflexo do Retorno de Saturno, mas não sei se posso creditar tudo isso somente à ele.
Dizem que era espiritual, e acredito, mas não sei se também era colapso físico e mental.
Na véspera do meu aniversário, chorei. Chorei como há tempos não chorava. E nos dias seguintes também.
Pela primeira vez em 20 anos – pois lembro-me de montar a primeira aos 10 – não montei Árvore de Natal em casa, tamanha era minha tristeza e raiva.
Sentia-me cansada, estressada, acumulada de raiva e rancor. Estava triste, me sentia morta e sem brilho para a vida.
Mas uma frase entrou na minha cabeça, e fiz dela um mantra: "Maybe it's not my weekend. But it's gonna be my year.".
All Time Low cantou, e eu aceitei: Pode não ser o meu dia, mas será meu ano!
E foi! – aliás, está sendo!
E foi! – aliás, está sendo!
Aos 30 anos, realizei o meu sonho: voltar para Curitiba.
Não somente voltei, como me encontrei naquela cidade, e pude desfrutar daquele lugar que chamei de lar por dez dias. Curti a cidade com um amigo, mas fiz muitas coisas sozinhas, e me agarrei a essa felicidade sólida.
Conheci um museu egípcio, abracei uma Araucária, caminhei sozinha pela cidade, e celebrei o ano novo na minha Igreja.
Aos 30 anos, fui em um festival emo, que nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar que um dia se tornaria realidade. Fui sozinha para São Paulo, estive hospedada sozinha, vivendo tudo sozinha, como uma boa emo solitária que sempre fui. Pude ver Simple Plan, All Time Low, The All-American Rejects, Boys Like Girls, e outras bandas que ouvia desde aos meus 13 anos. Fui no show do Di Ferrero e peguei a palheta dele. Fui no show do The Calling com minha irmã - e que gostoso, pois escutávamos a música deles juntas quando mais novas hahahah - .Me endividei, mas comprei ingresso para curtir esse festival novamente, e também show do Twenty One Pilots. Ansiosa!
Aos 30 anos, fui em um festival emo, que nem nos meus melhores sonhos poderia imaginar que um dia se tornaria realidade. Fui sozinha para São Paulo, estive hospedada sozinha, vivendo tudo sozinha, como uma boa emo solitária que sempre fui. Pude ver Simple Plan, All Time Low, The All-American Rejects, Boys Like Girls, e outras bandas que ouvia desde aos meus 13 anos. Fui no show do Di Ferrero e peguei a palheta dele. Fui no show do The Calling com minha irmã - e que gostoso, pois escutávamos a música deles juntas quando mais novas hahahah - .Me endividei, mas comprei ingresso para curtir esse festival novamente, e também show do Twenty One Pilots. Ansiosa!
Aos 30 anos, me redescobri como escritora & leitora, e pude estar rodeada de livros – físicos e online –.
Fui na Bienal do livro, li muitas coisas boas, ruins, e voltei a me inspirar para escrever.
Me sinto revigorada!
Aos 30 anos, me reaproximei de amizades queridas, que foram fundamentais para minha cabeça não explodir. Viajei com um amigo, reencontrei com outro, e tive o prazer de ter uma amizade virtual se tornando real - e sendo a melhor péssima amizade que tive a graça de ter na vida. Viajei com a minha melhor amiga, e passar dois dias grudadinha com ela foi uma das experiências mais gostosas que já tive!
Aos 30 anos, cacei pinheiros, viajei com a família e amigos queridos para a praia - e não senti vergonha do meu corpo gordo no mar e de biquini -, vi o nascer e pôr do sol na praia, conheci lugares novos sendo carro de apoio, e senti como é bom acordar cedo e respirar ar limpo.
Aos 30 anos, voltei a cuidar de mim, da minha cabeça, do meu corpo, meus hábitos e pensamentos.
Me reencontrei, reaprendi a me amar, me respeitar, ser gentil e me permitir amar, e ser amada.
Voltei a fazer caminhada, emagreci – ainda que pouco, mas me sinto vitoriosa!
Saí com uma pessoa que disse que eu tinha energia carregada e fiquei mal por dias, chegando a duvidar de mim. Mas então, o destino - (DEUS) - se encarregou de colocar no meu caminho uma pessoa que combina tanto comigo, que olha nos meus olhos e me faz lembrar do quanto sou incrível, linda, gentil, amorosa e amada.
Tão bom saber que sou capaz de levar alegria e amor à alguém.
Não gosto de comemorar aniversário "antes da hora", mas sinto que comemorar meu aniversário no dia 02/11 foi para celebrar aquilo que não rolou no dia 04/11/2023, mas pôde ser celebrado aos 49min do segundo tempo – ainda aos 30.
Então, teoricamente, comemorei meu aniversário de 31 anos "dentro" dos 30 ❤ - ao lado de pessoas que amo, que me amam, e me querem bem.
Bom demais ser rodeada de amor!
E meu bolo não poderia ser diferente, né?
30+1 anos sendo emo, afinal, nunca foi uma fase, mãe!
30+1 anos sendo emo, afinal, nunca foi uma fase, mãe!
Graças a Deus que eu não morri quando queria morrer.
Feliz demais em estar viva – e vivendo!
Galeria de fotos de momentos felizes, lugares lindos, pessoas amadas, coisas que me fazem sorrir, e dias em que me senti bonita
Um registro desse bolo maravilhoso, e do quão grata eu me senti em comemorar 30+1.
E a última foto com 30.
Registrando aqui pois 30 anos é a idade do sucesso - e há 15 comemoro meu aniversário nesse cantinho online, que é meu blog, meu refúgio e meu diário da vida! ❤